Álcool X Gasolina

Álcool X Gasolina

Para prejudicar menos o meio ambiente: qual é melhor, álcool ou gasolina?

Na tentativa de prejudicar menos o meio ambiente, qual é o maior poluente, o álcool ou a gasolina?

Vantagens do álcool combustível

Composição do álcool:

-Hidrogênio, carbono e oxigênio. Também conhecido como etanol ou álcool etílico, este combustível é produzido por fermentação a partir da cana de açúcar.

Poder calorífico do álcool:

  • 6300cal/g. Esse numero significa que o combustível libera grande quantidade de energia ao ser queimado

Apresenta preço acessível:

O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo, esta questão econômica é justificada pelo fato de que na década de 1970, por ocasião da primeira grande crise do petróleo, o que elevou muito o preço do produto. O Brasil importava cerca de 80% do petróleo que consumia e por isso, em 1973 foi lançado o Pro-Alcool, diminuindo a dependência do país dessa importação.Em 1979 houve a segunda grande crise do petróleo,e o pais passou a produzir veículos movidos inteiramente a álcool.

Em relação ao ambiente:

o álcool é um combustível ecologicamente melhor, afeta pouco a camada de ozônio e é obtido por fonte renovável. A diferença começa na sua queima, ela emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato do álcool ser derivado de cana de açúcar e não de petróleo.

 

Agravantes da gasolina

Álcool X Gasolina

Composição:

  • Combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio)

Produtos da combustão da gasolina:

Dióxido de carbono (CO2):gás perigoso que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global Monóxido de carbono (CO): gás perigoso formado pela combustão incompleta. Isso ocorre por que não há oxigênio suficiente disponível para reagir rápida e completamente com todo o carbono disponível
na gasolina, gerando assim resíduos poluentes.
Todos estes gases, tanto CO2 e CO, se acumulam em nossa atmosfera causando diversos males à nossa saúde.

 

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Automóvel

As indústrias de automóvel deram um importante passo ao lançarem os veículos “total flex.”. Os consumidores alem de poderem economizar no combustível, tem a opção de abastecerem com combustíveis que causem menos poluição que a gasolina (no caso do álcool).

Será que o álcool não polui?

Parece que quem usa álcool ao invés de gasolina não polui, e esta isento de culpa nesses tempos de aquecimento global, esta é uma visão errada dos conceitos de poluição. Acontece que o álcool também polui, é verdade que em menos proporção que a gasolina, mas não pode ser classificado como não poluente.
Em relação à emissão de gases poluentes, a queima do álcool emite menos gases poluentes na atmosfera pelo fato de ser derivado da fermentação da cana de açúcar. Já a gasolina, alem de ser derivada do petróleo, não possui um motor que faz a combustão de forma correta, lançando na atmosfera gases que prejudicam a saúde humana a o meio ambiente.
O álcool e a gasolina poluem consideravelmente menos do que o diesel, graças ao catalisador. Esse importante equipamento faz com que gases mais prejudiciais, como os monóxidos de carbono,sejam transformados em substancias menos perigosas. Mas ambos são responsáveis pela emissão do perigoso dióxido de carbono, que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.

O diesel é o grande vilão da poluição proveniente do transito.
Alem da emissão de gases poluentes, metais pesados altamente nocivos também fazem parte da composição do diesel. Eles se acumulam no organismo humano e, depois de alguns anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos. Estudos revelaram que as dioxinas presentes no diesel são responsáveis por provocar as fortes dores de cabeça, distúrbios hormonais e câncer no aparelho respiratório.

Álcool X Gasolina

Fontes: www.comprasustentavel.com.br
www.brasilescola.uol.com.br/química

Reciclagem Óleo de Cozinha

Reciclagem Óleo de Cozinha

Todo mundo sabe, ou deveria saber, que o óleo comestível, possui reciclagem.
Todo mundo sabe, mas ainda restam muitas duvidas!

 

Como descartá-lo, por que não podemos joga-lo na pia, no tanque ou nos bueiros?
Quais os tipos de óleo de cozinha?
O que podemos fazer com o óleo usado?
Como armazena-lo?

Os óleos são formados por substancias insolúveis em água. Não existe muita diferença entre óleo e gordura. A única que existe, de acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tem relação com a temperatura: a 25ºC o óleo vegetal é liquido e a gordura é solida.
A classificação entre óleo virgem, extra virgem (azeite de oliva, óleo de coco) e óleo bruto (soja, milho, girassol) esta relacionada aos processos de extração e de purificação desses óleos vegetais. Os óleos extras virgens ou virgens apenas necessitam de uma filtragem para retirar partículas solidas após o processo de prensagem que retira o óleo da semente, fruta ou folha, já o óleo bruto é extraído por meio de um solvente e passa por muitas outras fases para ficar pronto.
Os óleos e gorduras de origem animal podem ser obtidos por meio de trituração, altas temperaturas e pressão.
As gorduras vegetais hidrogenadas são obtidas por meio de processos de hidrogenação para aumentar seus prazos de validade.
Todos os tipos de óleo apresentados não podem ter como destino pias, tanques, bueiros, ralos ou guias da calçada porque impactam negativamente o encanamento das residências e também poluem a água ,alem de contribuírem para morte de seres vivos.
Quando o esgoto sem tratamento chega a um rio,o óleo de cozinha misturado ao esgoto irá poluir esse corpo hídrico,porem isso depende da carga de esgoto que o rio suporta.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) apresenta uma resolução que estabelece limites para lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos hídricos receptores de esgoto de até 50 miligramas por litro, sendo que a partir deste valor, o óleo de fritura polui mais 25 mil litros de água,o que já é um valor bem alto.

 

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Reciclagem Óleo de Cozinha

O que fazer com óleo de cozinha?

Após utilizar o óleo de fritura, você pode armazena-lo em uma garrafa PET. Utilize um funil para facilitar a entrada do óleo na garrafa. Conforme for utilizando o óleo, vá armazenando desse modo e lembre-se de sempre fechar bem as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro do óleo. Após preencher algumas garrafas PETs ,procure empresas e ONGs especializada neste tipo de coleta seletiva,assim como postos de entrega voluntaria para descartar o seu óleo de forma correta.
Lembre-se que 50mg de óleo de cozinha provocam a poluição de mais de 25 mil litros de água.
O óleo descartado corretamente é utilizado para a produção de biodiesel, sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro e outros produtos.
Isso preserva meteria-prima, incentiva à reciclagem e evita que mais óleos sejam descartados de maneira incorreta.
Descarte corretamente o óleo de cozinha e colabore com a preservação do ecossistema.

# a sustentabilidade agradece.

Reciclagem Óleo de Cozinha

 

COLABORE com o PROJETO ÓLEO VALE

 

Cooperativa São Vicente:

Reciclagem Óleo de Cozinha

Com o apoio da Paróquia São Vicente de Paulo foi criada em 1999 como gesto concreto da Campanha da Fraternidade, que tinha como tema “sem trabalho, por quê?”
O projeto ÓLEO VALE faz a coleta do óleo a ser reciclado em bares, restaurantes, estabelecimentos comerciais, residências e industria da região do Vale do Paraíba. A Cooperativa de Reciclagem São Vicente é hoje responsável por contemplar um dever e um direito de todo ser humano: o respeito ao meio ambiente e a dignidade do trabalho.
Para seguir adiante, o projeto conta com o apoio da sociedade. Ajude alcançar a meta!
Doe seu óleo de cozinha usado.

 

Saiba mais:

Telefone: 3431-1702
email: cooperativasv@gmail.com

Reciclagem Óleo de Cozinha

Fontes: www.comprasustentavel.com.br
www.ecycle.com.br

10 Atitudes Sustentáveis

10 Atitudes Sustentáveis

Nos só seremos sustentáveis quando fizermos de nossas preocupações uma ação rotineira e constante.
Tomar atitudes sustentáveis no dia a dia e ainda inseri-las no cotidiano de aprendizado da formação de filhos, netos, sobrinhos, alunos e ambiente de trabalho.

10 Atitudes:

1. Consumo de carne:

10 Atitudes Sustentáveis

Alem de produzir um numero impressionante de desmatamentos, a pecuária também é responsável por uma enorme emissão de gases
tóxicos no ar. Por isso, uma das atitudes mais eficientes que pode ser tomada em prol do planeta e da melhoria da qualidade de vida é
reduzir o consumo de carne, incluindo a branca.
Comece diminuindo as porções ao longo da semana e incentive seus filhos e conhecidos.
Sempre que possível, opte também por produtos orgânicos, que vem de animais que não ingerem agrotóxicos e são criados soltos. Tente levar a ideia para a escola do seu filho,cobrando mais alimentos vegetais nas cantinas e lanchonetes.

 

2. Comprar menos:

O melhor método para reduzir o lixo que produzimos no dia a dia é
também o mais simples: comprar menos

  • Menos roupas
  • Menos alimentos
  • Menos refrigerantes
  • Menos calçados
  • Menos eletrônicos
  • Menos eletrodomésticos
  • Menos carros….

 

3. Verbos certos:

  • Reduzir
  • Reutilizar
  • Reciclar

Uma vida mais sustentável é composta principalmente pelos três verbos citados. Esses verbos devem ser pensados na sequencia para otimizar quaisquer que sejam as iniciativas colocadas em pratica.Se reduzirmos ao resíduos,precisaremos reutilizar cada vez menos lixo e reciclar ainda menos.Por isso,antes de pensar a reciclagem,pense em como reduzir o volume de lixo que precisara receber um novo destino.No dia a dia ,alem de incentivar a pratica da coleta seletiva na escola,busque diminuir a quantidade de lixo produzido pela merenda de seu filho,por exemplo.
Reduza ouso de sacolas plásticas e providencie vasilhas seguras para que ele possa levar alimentos frescos, comprados a granel, como
lanche. Distribua canecas leves para todos os membros da família para que ninguém precise usar copos descartáveis no cotidiano.

 

4. Identifique o produtor:

Antes de comprar qualquer produto ,seja ele uma mesa, uma peça de roupa ou frutas e verduras para uma salada,identifique o produtor.
Se for industrializado observe rotulo e composição do produto. Valorize os produtores locais.

 

5. Horta:

10 Atitudes Sustentáveis

Para ajudar a natureza e ser um agente ativo da sustentabilidade comece uma pequena horta ou um jardinzinho seja em casa ou na escola de seu filho. Com as milhares de dicas sobre o assunto na internet, basta dar uma estudada. Falta de espaço não é problema.
Da para plantar em latas vazias de alimentos ou canecas.

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10 Atitudes Sustentáveis

6. Impressões em papel:

Usar menos papel ainda é uma das atitudes mais eficientes que qualquer pessoa pode ter para manter florestas e poupar recursos naturais em suas tarefas cotidianas. Antes de imprimir, sempre se pergunte se é realmente necessário.
Também converse com os professores de seus filhos, buscando alternativas para o gasto de folhas de papel na escola.

 

7. Uso de carro:

Se você mora perto da escola de seu filho, o bom pode ser leva-lo a pé ou de bicicleta. Não sendo possível uma boa alternativa é oferecer carona para os coleguinhas dos filhos. Com um sistema de rodízio combinado, os pais diminuem a necessidade de usar seus carros, consequentemente diminuindo o impacto ao meio ambiente Transporte publico coletivo é uma excelente opção.

 

8. Uso racional da água:

Importante às praticas para economizar água-em qualquer ambiente.

  • Fechar torneira enquanto escova os dentes ou faz barba
  • Descarga de vasos sanitários sem vazamento e com dispositivo de economia
  • Banhos controlados e sem excesso de consumo
  • Uso de maquina de lavar roupas eficiente e programada
  • Lavagem de calçadas sem mangueira sempre aberta
  • Lavar pratos e talheres com método de economia

9. Energia elétrica:

O consumo de energia elétrica na residência funciona como um grande indutor de praticas sustentáveis para toda a família. Todos podem praticar e divulgarem os resultados e benefícios para todos os ambientes que frequentam.

  • Apagar luzes quando o ambiente esta sem uso
  • Desligar TV quando ninguém esta assistindo
  • Não deixar porta de geladeira aberta.
  • Não exagerar no banho quente
  • Cuidado com o uso do ar condicionado
  • Verificar a eficiência dos eletrodomésticos
  • Programar a passagem de roupa

10. Lixo

Estabelecer rotina em casa para separação do lixo e descarte em recipientes próprios para coleta seletiva é essencial para a educação ambiental de todos os integrantes da família. Os exemplos serão propagados para todos os ambientes frequentados pelos membros da família.
Exemplos:
Separar o lixo orgânico das latas de alumínio, embalagens de plástico, embalagens tetrapak, pilhas e baterias, lâmpadas, isopor,
papel e papelão, etc.

Padrão de cores para recipientes de lixo mais significativos:

  • azul: papel e papelão
  • vermelho: plástico
  • verde: vidro
  • amarelo: metal
  • marrom: orgânico

Atitudes sustentáveis são do dia a dia.

10 Atitudes Sustentáveis

 

10 Atitudes Sustentáveis

Fontes: www.comprasustentavel.com.br
www.novosalunos.com.br

Água de Reuso – Sustentável

Água de Reuso – Sustentável

O que é água de reuso?

Água de Reuso - Sustentável

Segundo a Resolução nº 54/2005 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos a água de reuso é a água residuaria, que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua utilização nas modalidades pretendidas.
O significado pratico dessa definição é entender que a água de reuso é produzida a partir do tratamento de resíduos aquosos de determinados processos.
Reuso indireto planejado Esse tipo de reuso tem por objetivo apenas tratar o efluente para descarregá-lo nos corpos hídricos superficiais ou subterrâneos. Ou seja, a água de reuso produzida não será utilizada pelo mesmo individuo que investiu neste tratamento.

Reuso direto planejado

Esse tipo de reuso tem a finalidade de utilizar diretamente o efluente aquoso tratado, sem descarregá-lo na natureza. Portanto, é o ideal para aqueles que buscam diminuir os gastos financeiros com água ao mesmo tempo em que se preocupam com o meio ambiente.

Aplicações da água de reuso

A principal legislação referente ao reuso de água é a Norma ABNT NBR 13969/97. Ela aborda o tratamento de resíduos aquosos sob diversos aspectos, e um desses é o local de utilização da água de reuso.

ÁGUA DE REUSO NÃO É POTÁVEL

Não pode ser utilizada para consumo humano ou irrigação de hortas, pois possui qualidade inferior- apesar de ser tratada. O seu uso é permitido para algumas plantações, como arroz, trigo e café, mas é preciso cessar a irrigação 10 dias antes da colheita.

Água de Reuso - Sustentável

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SABESP-ÁGUA DE REUSO

Reutilize e contribua com a preservação dos recursos naturais A água de reuso é produzida dentro das Estações de Tratamento de
Esgoto e pode ser utilizada para inúmeras finalidades desde geração de energia, refrigeração de equipamentos, aproveitamento nos processos industriais e limpeza de ruas e praças.
As empresas que utilizam a água de reuso colaboram com a economia de água potável destinada ao abastecimento publico.
Vale ressaltar que todo processo de produção da água de reuso da Sabesp obedece a rigorosos parâmetros de qualidade.

A importância da água de reuso

O uso responsável da água é fundamental não somente nas regiões metropolitanas, mas em todo o mundo. Cada litro de água de reuso
utilizado representa um litro de água conservada em nossos mananciais.
O assunto é tão importante que faz parte da estratégia Global para a Administração da Qualidade das Águas, proposta pela ONU, para preservação do meio ambiente. É uma maneira inteligente e capaz de assegurar que as gerações futuras tenham acesso a esse recurso tão precioso e essencial à vida: água potável
O produto pode ser utilizado para diversos processos na empresa:

  • Vaso sanitário e irrigação paisagística (mediante avaliação técnica);
  • Limpeza de pisos, pátios ou galerias de águas pluviais;
  • Assentamento de poeira em obras de aterros e terraplanagem;
  • Preparação e cura de concreto não estrutural em canteiro de obras;
  • Desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais;
  • Geração de energia e refrigeração de equipamentos.

O transporte da água de reuso comprada da Sabesp é por conta do interessado.

Prefeitura de São Paulo:

O reaproveitamento de água de chuva passou a ser incorporado aos projetos de EDIF, em consonância com a Lei 13.276 de 2002, que tornou obrigatória a execução de reservatório para águas coletadas de coberturas e pavimentos dos lotes edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500,00m².
Neste sentido, adotou-se um sistema independente de alimentação de bacias sanitárias: as águas pluviais provenientes da cobertura são coletadas através de calhas e conduzidas por meio de tubulações e caixas de passagem até um reservatório de coleta onde passam por filtros e cloradores.
A água então é recalcada para um reservatório superior exclusivo para este sistema e distribuída para as bacias sanitárias por gravidade.
A Organização Mundial da Saúde identificou os principais estímulos para o reuso de águas residuais:

  1. Aumento da escassez de água,
  2. Aumento populacional e de questões relacionadas à segurança
    alimentar,
  3. Aumento da poluição ambiental devido à disposição
    inapropriada de águas residuais, e
  4. Aumento do reconhecimento do valor como recurso das águas
    residuais, excrementos humanos e água cinza.

Fontes: www.comprasustentavel.com.br
www.sabesp.com.br
www.fluxoconsultoria.poli.br

BENCHMARKING – CRESCER

BENCHMARKING – CRESCER

Crescer com sustentabilidade.

A empresa que se preocupa com a sustentabilidade é aquela que cuida do planeta,se preocupa com a comunidade,com o meio ambiente e é sempre louvável aos olhos do publico.

O que é benchmarking?

BENCHMARKING - CRESCER

O benchmarking é uma das mais relevantes estratégias para aumentar a eficiência e eficácia de uma empresa. Em tradução livre, pode ser traduzido como “ponto de referencia”.
Trata-se de um minucioso processo de pesquisa que permite aos gestores compararem produtos, praticas empresariais, serviços ou metodologias usadas pelos rivais, absorvendo algumas características para alçarem um nível de superioridade gerencial ou operacional.
É importante ressaltar que não se trata de uma simples imitação, mas da capacidade em enxergar as melhores praticas e adequá-las às peculiaridades de sua empresa.
O benchmarking desafia as empresas a pensarem além de suas limitações, a buscarem fatores-chaves que aumentem a sua competitividade.

 

Quais são os tipos de benchmarking?

Benchmarking interno: busca pelas melhores praticas adotadas dentro da própria empresa (filial-modelo,departamentos que desenvolvem metodologias inovadoras)

Benchmarking competitivo: nesse formato, o foco é a analise minuciosa das praticas da concorrência, visando superá-las. É difícil de ser efetuada, tendo em vista que as empresas não costumam “vazar” seus segredos tão facilmente aos rivais.

Benchmarking funcional: nesse caso, o que é comparado é o processo de trabalho entre as organizações, ainda que a comparação esteja sendo feita com organizações de segmentos diferentes.

Benchmarking de cooperação: duas empresas estabelecem uma parceria, compartilhando informações de seus processos. Também ocorre quando uma empresa “modelo” abre as portas de alguns processos para o aprendizado de outra. Isso pode ocorrer quando duas companhias têm distintos pontos de excelência ou quando uma dela permite o conhecimento de outra por razão de prestigio, notoriedade, etc.

 

Quais são as etapas da implementação do benchmarking?

  1. Analise interna: avaliação minuciosa dos processos internos e praticas
  2. Identificar as empresa de “excelência”: pesquisa inicial para conhecer os grandes players do mercado
  3. Definir métodos e estratégias para captura de dados: como o segredo dessas grandes empresas e chegar até a sua organização. Parcerias e convênios podem ser algumas das saídas.
  4. Analise de mercado: conhecer as melhores praticas da concorrência dentro do que precisa ser melhorado.
  5. Identificação de lacunas de desempenho: etapa de comparação, propriamente dita.
  6. Projeção de níveis de desempenho futuro para fechamento das lacunas
  7. Implementação de ações especificas de adaptação
  8. Retroação: reavaliação continua, sempre tomando por base os melhores do momento.
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BENCHMARKING – CRESCER

Quais são as vantagens e desvantagens de se fazer benchmarking?

VANTAGENS:
Melhorar o conhecimento que a organização tem de si mesma.
Aprimorar seus processos e praticas para chegar o mais próximo possível da perfeição.
Motivar sua equipe para alcançar objetivos realizáveis, já atingidos por outra empresa.
Ganhar maior conhecimento d o mercado.
Aprender com os campeões.
Buscar redução de custos, aumento na produtividade e ampliação na margem de lucro, etc.

DESVANTAGENS:
Deve-se tomar cuidado para adequar as metodologias e praticas observadas ao contexto da empresa. Somente transpor (copiar) sistemas, pura e simplesmente, com certeza conduzira a empresa a resultados nulos.
Benchmarking interno possui campo de visão limitado. Um eventual excesso de foco na concorrência pode fazer a empresa perder sua própria identidade. Deve-se ter, portanto, o cuidado de adaptar o que for melhor, sem perder suas características mais marcantes.
No Japão, utiliza-se com frequência uma palavra no meio corporativo, chamada “dantotsu”, que significa algo como:
— “lutar para se tornar o melhor”.

Benchmarking é isso:

É encontrar os pontos mais fortes dos melhores do seu segmento, buscando supera-lo no dia a dia. É enxergar as falhas de seus rivais e entender porque elas ocorrem, aprendendo com os erros alheios.
É um profundo processo de inflexão focado na inovação incremental e continua, em todos os ambitos da empresa, com o objetivo de atingir a excelência integral na organização.

 

BENCHMARKING – CRESCER

Fontes: www.endeavor.org.br
www.comprasustentavel.com.br

Licitação Sustentável

Licitação Sustentável

Compra Sustentável

#Quando se fala em licitação associamos a atividade aos procedimentos necessários para a administração publica realizar as suas compras de obras,serviços e matérias

Na iniciativa privada cada empresa pode ter seus regulamentos e não está subordinada a lei federal.

As contratações sustentáveis,mais do que opções administrativas,são atualmente consideradas uma política pública voltada à indução do mercado no sentido de fornecer produtos e serviços que atendam aos três pilares da sustentabilidade, ou seja, que sejam ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis.

 

Lei nº8. 666 de 21 de junho de 1993

Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviço, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

 

A Lei 12.349/2010 alterou o artigo 3º da Lei 8.666/1993 sobre licitações, incorporando a promoção do desenvolvimento nacional sustentável aos objetivos da licitação.

A legislação atual é um entrave para o desenvolvimento das compras sustentáveis, visto não ser permitido criar grandes diferenças entre produtos sustentáveis e os de fabricação usuais.

Os produtos sustentáveis tem pouco poder de competir em preços com os produzidos em grande quantidade.

 

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Licitação Sustentável

O menor preço ainda é determinante na compra pelos órgãos públicos.

A transição para um sistema de produção e consumo sustentável é um jogo de forças que pode ser puxado pelos compradores, por um lado, e empurrado pelos empreendedores pelo outro lado.

Estimativas apontam que o Poder Publico compra em produtos, obras e serviços de 10% a 16% do Produto Interno Bruto (PIB)

LEMBRANDOSE DA LEI:

Art. 3º. A licitação destinase a garantir a observância do principio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

A lei não permite também, admitir, prever, incluir ou tolerar,cláusulas ou condições que comprometam,restrinjam ou frustrem o caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicilio dos licitantes ou de qualquer outra circunstancia impertinente ou irrelevante para o especifico objeto do contrato.

Tudo isto se torna difícil legalmente justificar pagar mais por um produto considerado sustentável. Comprar energia limpa em comparação com a mais barata do petróleo. Uma geladeira que consome menos energia e custa o dobro da convencional. Um motor com eficiência maior e muito mais caro.

Hoje alguns projetos estão avançando justificados com economia em médio prazo. Se gasta mais no inicio porem se ganha no tempo, exemplo iluminação com lâmpadas LED.

Em recente pesquisa, foram consultados gestores nas unidades de compra da esfera federal para saber o que pensam sobre aplicação de quesitos de sustentabilidade nas licitações.

80% colocaram como barreira a falta de capacitação dos funcionários e o receio de punições pelos órgãos de controle.

Mudar a maneira de produzir e consumir é um desafio gigantesco, mas necessário, diante dos dilemas ambientais e sociais do século XXl.

 

IMPORTANTE: AVANÇO!

Temse em varias administrações públicas atualmente o entendimento de que a proposta mais vantajosa num processo licitatório não é a que apresenta apenas o menor preço. Muitas vezes o preço de um produto é mais barato porque nele não estão embutidos os custos das externalidades negativas que afetam a sociedade.

Os impactos ambientais de um produto ou as condições socialmente injustas de sua produção podem tornar o preço menor, mas a administração, que tem como finalidade o interesse público, não pode contribuir com uma cadeia produtiva que prejudique a coletividade, sob o pretexto de economizar recursos.

Deve ser considerado também o ciclo de vida dos produtos. Produtos, serviços e obras de menor impacto ambiental, ainda que tenham um maior custo aparente no momento da contratação são mais baratos no longo prazo. Isso porque reduzem gastos do Estado com políticas de reparação de danos ambientais, tem maior durabilidade, menor consumo de energia e materiais, e incentivam o surgimento de novos mercados e empregos verdes, gerando renda e aumento de arrecadação tributaria.

Licitação Sustentável

Licitação Sustentável

Fontes: www.comprasustentavel.com.br

www.senado.leg.br

www.fgv.br/ces

44 palavras que você tem que saber – curiosidade

44 palavras que você tem que saber – curiosidade

Glossário – Crescimento Sustentável

TERMOS TÉCNICOS – Definições

  1. Agrotóxicos: são produtos químicos utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças ou plantas daninhas que causam danos às plantações. No entanto o uso excessivo prejudica os solos e contamina muitas vezes os próprios produtos.
  2. Água: recurso natural que cobre 77% da superfície do planeta, sendo apenas 2,5% doce. Com o desmatamento e a impermeabilização dos centros urbanos o ciclo da água é quebrado prejudicando e por vezes secando lagos e rios. Somese aos prejuízos a poluição das águas pela agricultura, indústrias, mineradoras e a população humana.
  3.  Analise do Ciclo de Vida (ACV): método cientifico que faz o inventario dos fluxos de matéria e energia que entram e saem e avalia os impactos potenciais de um produto ou serviço sobre o meio ambiente,durante todo o ciclo de vida.
  4. Aquecimento Global: termo utilizado para o aumento da temperatura do planeta terra
  5. Aterro Sanitário: termo que designa a técnica de disposição do lixo urbano, que permite a confinação segura em termos de proteção ambiental.
  6. Atributo de Sustentabilidade: para a gestão de compras, destacamos cinco atributos de sustentabilidade: ambientais, diversidade, segurança, direitos humano e aquisições de pequenas empresas locais.
  7. Biodiesel: combustível produzido de fontes renováveis, com vários tipos de matérias primas, como soja, canola, girassol, pinhãomanso, mamona, dendê e gordura animal. Emite menos poluente.
  8. Biodiversidade: assim como o nome sugere, tratase da diversidade da vida, ou seja, do numero de plantas, animais, fungos e microrganismos existentes na terra ou numa determinada região.
  9. Biosfera: conceito ecológico que designa o domínio de todos os organismos vivos do planeta. 
  10. Cadeia de Suprimentos: abrange todas as atividades associadas ao fluxo e transformação de bens desde o estagio de matériaprima (extração), passando para o usuário final, bem como os fluxos de informações associados.
  11. Cadeia de Valor: conjunto de atividades criadoras de valor, desde as fontes de matériasprimas básicas, passando por fornecedores de componentes, entrega ao consumidor final até a fase pósconsumo. O relacionamento e o engajamento da companhia com seus diversos públicos também podem criar valor.
  12. Calota Polar: região que se estende ao redor do polo do planeta, coberta de gelo ou outras substancias congeladas.
  13. Combustíveis Fósseis: são os materiais finitos que se extraem da terra, como o carvão, petróleo e gás natural.
  14. Compostagem: transformação dos vegetais em adudo orgânico. É considerada uma forma de reciclagem do lixo orgânico.
  15. Consumo: ato ou efeito de consumir, gasto, extração de mercadorias, aplicação das riquezas na satisfação das necessidades econômicas do ser humano.
  16. Custo do Ciclo de Vida: sua avaliação visa endereçar uma otimização do dinheiro quando se tem a propriedade de um bem, levando em consideração todos os fatores de custo de sua vida operacional.
  17. Degradação: a degradação ambiental é a deterioração da qualidade ambiental como consequência da concentração de poluentes no ambiente e outras atividades e processos, como o uso indevido do solo e desastres naturais.
  18. Desenvolvimento Sustentável: aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades.
  19. Desmatamento: devastação de florestas e matas. O desmatamento é prejudicial ao meio ambiente porque resulta na emissão de gás carbônico e outros gases de efeito estufa,o que causa o aumento da temperatura no planeta.
  20. Dióxido de Carbono: principal gás causador do efeito estufa. Suas imissões globais aumentam em media 2,5% ao ano.
  21. Ecossistema: é o conjunto dos seres vivos e do seu ambiente físico, incluindo as relações de suas características. O conceito envolve os relacionamentos entre determinado meio ambiente, a água, o solo, a atmosfera e todos os seres vivos fauna,flora e microorganismos,mantendo o equilíbrio biológico.
  22. Economia de Baixo Carbono: é parte da estratégia operacional para uma economia verde e inclusiva, com a proposta de ser um modelo que reduza as emissões de gases do efeito estufa.
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  23. Economia Verde e Inclusiva: aquela que resulta em melhoria do bem estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica.
  24. Efeito Estufa: fenômeno que ocorre quando gases, como o dióxido de carbono, atuando como as paredes de vidro de uma estufa, aprisionam o calor na atmosfera da Terra, impedindo sua passagem de volta para a estratosfera.
  25. Emissões: liberação de uma substância, normalmente gasosa, na atmosfera.
  26. Energia: propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho vigor, força a energia não pode ser criada, mas apenas transformada primeira lei da termodinâmica.
  27. Energia Solar: energia obtida por meio da transformação da luz do sol.
  28. Gases de Efeito Estufa: de acordo com o protocolo de Kyoto, há seis gases que potencializam o efeito estufa e devem ter as suas emissões reduzidas. São eles dióxido de carbono CO2metano CH4 hidrofluorocarbono HFC perflurocarbono PFC hexafluoruro SF6 oxido nitroso N2O.
  29. Gestão de Compras: segmento da administração de materiais que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejalas quantitativa e qualitativamente, verificar o recebimento do que foi comprado, dispor e dispensar adequadamente os produtos.
  30. IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
  31. Impacto Ambiental: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bemestar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
  32. Inclusão Social: forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos básicos.
  33. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, são considerados três fatores para calculalo: educação,longevidade e renda. O IDH varia de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1 maior o bem estar de uma população.
  34. Lixo: qualquer resíduo descartado proveniente de atividades humanas no ambiente domestico, industrial ou comercial.
  35. Lógica Reversa: na compra ter a garantia do vendedor de receber o produto de volta para destinação final, após não ter mais utilidade.
  36. Meio Ambiente: conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química e biológicas, que permite,abrigam e regem a vida em todas as suas formas. Decreto Federal nº99. 274 de 06/06/1990.
  37. Metano: responde por um terço do aquecimento do planeta. O metano é liberado na queima do gás natural, do carvão ou da madeira vegetal e em processo de decomposição de resíduos orgânicos. Criação de gado e plantações de arroz também geram emissão de metano.
  38. Pegada Ecológica: é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais, permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.
  39. Produção mais Limpa: significa a aplicação continua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matériasprimas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo.
  40. Reciclagem: processo pelo qual o material considerado lixo passa para ser transformado em um novo produto. Os materiais que mais se prestam à reciclagem são o papel, alumínio, vidro e plástico.
  41. Resíduo: termo utilizado para qualquer material,seja gás,liquido ou solido, resultante como escoria, de processos de produção, extração de recursos naturais, execução e utilização de produtos e serviços.
  42. Sustentabilidade: principio segundo o qual o uso atual dos recursos naturais não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.
  43. Trabalho Infantil: é todo trabalho exercido por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação do país.
  44. Valor Compartilhado: políticas e praticas operacionais que aumentam a competitividade de uma empresa simultaneamente ao avanço das condições econômicas e sociais nas comunidades em que atua.

 

44 palavras que você tem que saber – curiosidade

08 de outubro de 2019

Fonte: www.comprasustentavel.com.br

Hackathon – TCE/USP

Hackathon – TCE/USP

A palavra vem da mistura de duas outras palavras: “hack”, que significa programar com excelência, e “marathon”, de maratona.

 

ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Hackathon - TCE/USP

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e a Universidade de São Paulo promovem, entre os dias 5 e 19 de outubro, uma maratona de programação voltada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para o acompanhamento da evolução dos Objetivos Sustentáveis no Estado de São Paulo.

Batizado de “DeepHack 2019” o hackathon é organizado pela CodeLab Initiative grupo de extensão universitária criado para incentivar a inovação tecnológica e formado por três unidades da USP:Butantã,São Carlos e Leste.O tema dessa edição será “ Identificando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,da Agenda 2030 da ONU,a partir de dados do TCESP”

Espaços criados para a experimentação de novos projetos, os hackathons estimulam a criatividade e a resolução de problemas em um curto espaço de tempo.

Durante o desafio, serão analisadas informações do TCESP relacionadas aos objetivos 6 ( água potável e saneamento),11(cidades,e comunidades sustentáveis)e 12 (consumo e produção responsáveis),todos vinculados aos resíduos sólidostema central de estudo do Observatório do Futuro neste ano.

Os ODS fazem parte da chamada Agenda 2030, compromisso global formado por 17 objetivos e 169 metas fundamentados nos três pilares do desenvolvimento sustentável:

  • Crescimento econômico
  • Inclusão Social
  • Proteção ao meio ambiente
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Hackathon – TCE/USP

OBSERVATÓRIO DO FUTURO TCE

O Tribunal de Contas e o PNUD (programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, braço da ONU responsável pelos ODS) firmaram, em 2017, um memorando de entendimentos para facilitar a colaboração e a troca de informações entre os dois órgãos.

Fruto dessa parceria, o Observatório do Futuro foi criado para auxiliar o Estado e as Prefeituras na implementação da Agenda 2030 e também para acompanhar a evolução desse processo nos dois níveis de governo.

Para isso, o núcleo de monitoramento do ODS desenvolvera estudos e atividades de capacitação de servidores, colaborando ainda na sistematização e divulgação de dados e de boas praticas. Uma cartilha já foi elaborada para explicar o que são os ODS e como o TCESP pode ajudar Prefeitos e Governo do Estado a aderir ao projeto.

 

O que são os ODS?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são o caminho proposto para a efetivação da Agenda 2030. Com 17 objetivos e 169 metas, os ODS estão fundamentados nos três pilares do desenvolvimento sustentável: crescimento econômico, inclusão social e proteção ao meio ambiente.

O cumprimento desta agenda é tarefa extremamente desafiadora. Abrange questões que vão da erradicação da pobreza ao consumo responsável, passando pela igualdade de gênero, saúde pública, educação, pelo combate às mudanças no clima e o fortalecimento das instituições democráticas.

Para o sucesso de um projeto tão ambicioso, é imprescindível que cada país estabeleça estratégias, políticas, planos e programas consistentes com cada uma das metas e que a evolução do processo de implementação seja regularmente monitorada.

O tempo é curto e o desafio, enorme, já que os ODS devem ser cumpridos ate 31 de dezembro de 2030. A hora de nos comprometermos, portanto, é agora.

Hackathon – TCE/USP

Fontes: www.superacessoinfo.com.br

www.internetinnovation.com.br

www.tce.sp.gov.br/observatorio

www.comprasustentavel.com.br

Embalagens Retornáveis

Embalagens Retornáveis

Embalagens retornáveis são definidas como aquelas que podem retornar para a fabrica com o intuito de serem reutilizadas.

Adotar atitudes que são favoráveis ao meio ambiente envolve diversas ações, desde as menores até as mais complexas. Isso significa que, no dia a dia, é possível fazer a diferença mesmo com gestos simples como assumir uma postura de consumo mais responsável. Por isso, alem de comprar menos e de forma mais inteligente, é importante dar sempre preferência para produtos que possuam embalagens retornáveis ou que podem ser recicladas.

Como o próprio nome indica, as embalagens retornáveis são aquelas que podem retornar para a fabrica para serem reutilizadas. Em geral, as pessoas acham que somente os vasilhames de vidro são retornáveis, mas existem diversas outras possibilidades.

 

LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS

As embalagens retornáveis e o conceito de logística reversa estão totalmente interligados. Afinal, o termo “logística reversa” diz respeito justamente à união de ações e estratégias desenvolvidas pela indústria com o intuito de receber novamente as embalagens ou parte do produto que foi consumido.

 

TIPOS DE EMBALAGENS RETORNÁVEIS

Entre os tipos de embalagens retornáveis mais conhecidas, o vidro ganha um destaque maior, uma vez que grandes marcas têm investido em campanhas e formas de conscientização do publico para aumentar este tipo de relação.

Alem do vidro, podemos citar como exemplo de embalagens retornáveis as caixas de papelão que não entram em contato com alimentos ou substancias tóxica e as embalagens de madeira, de aço, alumínio e plástico.

Apesar de esta ser uma forma extremamente importante de proteção do meio ambiente, já que garante uma maior economia e preservação dos recursos naturais, optar por uma logística reversa de embalagens retornáveis ainda demanda alto custo e planejamento por parte das empresas.

 

Novo exemplo: Garrafa Universal Retornável

A CocaCola Brasil lançou uma versão ainda mais sustentável e eficiente das já conhecidas embalagens retornáveis: a garrafa universal.

Até hoje, cada refrigerante tinha uma garrafa com formato e decorações próprios, alem do rotulo fixo. Ou seja, o consumidor que comprava uma garrafa retornável de Fanta só poderia usala para comprar outra Fanta. Também na fabrica, esta garrafa só poderia ser utilizada para a mesma bebida.

A novidade é que, agora, há apenas uma garrafa, de novo formato, que pode ser envasada com vários sabores de refrigerantes.

#Em um único formato ela são feitas em RefPet plástico retornável

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Embalagens Retornáveis

Como a logística reversa das embalagens retornáveis funciona?

O foco da logística das embalagens retornáveis ainda é relativamente novo, por isso, demanda muito planejamento por parte das empresas e depende da participação do consumidor. Para que as embalagens retornem a fabrica, é preciso que o consumidor opte pela opção retornável e se preocupe em realmente devolvela no ponto de venda ou local indicado.

Alem da devolução, alguns cuidados são necessários para que o ciclo possa se fechar e essas embalagens possam realmente ser reaproveitadas. É preciso mantêlas inteiras e limpas,de preferência sem jogar pedaços de papel,bitucas de cigarro e outros elementos dentro delas.

É preciso também que haja uma parceria com pontos de venda ou locais de convergência. Ou seja: é preciso que existam locais de fácil acesso para as embalagens retornáveis sejam depositadas. Na maioria das vezes, a indústria fecha parcerias com a rede varejista, oferecendo vantagens para o consumidor devolver os vasilhames.

CONCLUSÃO:

Assim, todo mundo desta cadeia sai ganhando: a indústria (que não precisa comprar novos insumos e pode economizar na produção de novas embalagens),o ponto de varejo,que recebe um maior numero de pessoas e ainda consegue efetuar novas vendas,e o consumidor,que consegue descontos ao devolver as embalagens e ainda contribui com a construção de um mundo mais sustentável e menos poluído.

Fontes: www.fragmaq.com.br

www.comprasustentavel.com.br

www.cocacolabrasil.com.br

Biodesign – A moda sustentável

Biodesign – A moda sustentável

Enquanto a indústria da moda é anunciada como a segunda mais poluente do mundo, perdendo apenas para a de petróleo, uma geração de estilistas, cientistas e empresários investem em pesquisas que unem tecnologia e natureza, em busca de soluções sustentáveis para a confecção de roupas e acessórios.

 

Biodesign - A moda sustentávelA gigante Reebok acaba de lançar um tênis de algodão orgânico com sola derivada do milho, chamado Cotton+Corn, à venda no Brasil por R$400.

A Adidas aposta no Futurecraft Biofabric, tênis 100% biodegradável.

Em Taiwan, uma empresa de roupa esportiva, a Singtex, desenvolveu um tecido com base no café, aproveitando a função desodorizante do grão para ajudar a conter o odor de suor.

Tratase do inicio de uma revolução, na qual o consumidor passa a dar status à matériaprima e aos processos de produção que prezam pelo meio ambiente e pela reutilização de resíduos naturais.

A Osklen é protagonista desse movimento no País, é a primeira marca brasileira a ganhar o premio da GCC (Green Carpet Challenge) Brandmark, certificador da excelência sustentável que já atestou etiquetas como Stella McCartney e Gucci.

“Hoje, 48% dos acessórios da Osklen já são produzidos com o reaproveitamento da pele do pirarucu”, diz Nina Almeida Braga, representante do InstitutoE.

Em outra iniciativa do instituto, técnicas de tingimento não poluentes, que reduzem o consumo de água no processo em até 80%,contam com pigmentações naturais da cúrcuma,do urucum e da clorofila.

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Frutas são um hit do biodesign

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Da fibra da casca do abacaxi surge, por exemplo, lonas de tênis de novas marcas como a The Plant Shoe e a Um/Do.

Na Itália, a Salvatore Ferragamo lançou uma coleção capsula com peças em seda vegana desenvolvida pela empresa Orange Fiber, usando fibras de casca de laranja, proveniente dos resíduos de fabricas de suco.

Como será bom quando as etiquetas dos produtos trouxerem informações corretas com a procedência e o histórico de fabricação das peças.

Se toda a cadeia de produção fosse rastreada e transparente, a moda seria uma indústria mais limpa.

Fontes: Maria Rita Alonso Estadão

Lays Tavares

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