Biomassa é uma energia limpa?

Biomassa é uma energia limpa?
Com o objetivo de diminuição da emissão de gases do efeito estufa e as políticas de créditos de carbono tem impulsionado os países a investirem na diversificação de suas matrizes energéticas, ou seja, incluir fontes de energia limpa em suas produções.

Matriz energética é toda energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos e no dia a dia do homem, é uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

Matriz de energia elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis, contudo, apenas para a geração de eletricidade.

A analise da matriz energética é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que deve garantir a produção e o uso adequado da energia produzida, além disso, uma das informações mais importantes adquiridas é a quantidade de recursos naturais que esta sendo utilizada, para saber se esses recursos estão sendo feitos de forma racional.

A matriz energética mostra quais caminhos devem ser escolhidos para um crescimento sustentável do país e do mundo. Substituições de fontes energéticas poluentes por fontes de energias limpas.

O que é energia verde?

Energia verde e a Biomassa

-Basicamente é a energia não poluente e renovável

Emissão de CO2 é o principal responsável pelo efeito estufa que é o fenômeno que ocorre quando gases, como o dióxido de carbono, atuando como as paredes de vidro de uma estufa, aprisionam o calor na atmosfera da Terra, impedindo sua passagem de volta para a estratosfera.

 

Energia renovável:

Hidráulica

Derivados de cana de açúcar

Eólica

Solar

Biomassa

Geotérmica

Maremotriz

 

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Biomassa é uma energia limpa?

 

Biomassa é verde?

Energia verde e a Biomassa

Toda matéria orgânica é Biomassa, de origem vegetal ou animal utilizada na produção de energia.

Ela é obtida através da decomposição de uma variedade de recursos renováveis, como plantas, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos, excrementos e até do lixo.

 

 

Usando como exemplo a Madeira:

Embora os pedaços de madeira liberem carbono quando são queimados, a biomassa é promovida como “verde” porque as arvores cortadas podem ser substituídas ao longo do tempo,posteriormente sequestrando o carbono da atmosfera.

Mas nem todos concordam que isso realmente torne uma fonte de energia neutra em carbono. Relatórios de operadoras de usina com madeira mostram que a biomassa libera mais CO2 por unidade de eletricidade gerada do que o carvão mineral.

Repetindo os principais argumentos a favor da biomassa, um consultor afirma que isso é compensado pela reposição das florestas que forneceram a biomassa. Diz ainda que, depois de contabilizar as florestas reabastecidas e as emissões da cadeia de suprimentos, o uso de biomassa representa 80% menos CO2 emitido na comparação com o que seria liberado se o carvão tivesse sido usado.

Mas leva décadas até as arvores crescerem. Alem disso, em escala global, as florestas estão se reduzindo em tamanho total. A capacidade das florestas mundiais de reabsorver o CO2 atmosférico esta cada vez menor, e não maior.

Para muitos ambientalistas, precisamos cortar as emissões já, e não nas próximas décadas quando as arvores crescerem.

A justificativa

A renovação da biomassa ocorre através do “ciclo do carbono”. A queima de biomassa ou de seus derivados, liberam o CO2 na atmosfera. As plantas, através da “fotossíntese”, transformam esse CO2 em hidratos de carbono, resultando na liberação de oxigênio.

Vamos Praticar Sustentabilidade?

Vamos Praticar Sustentabilidade?

DESAFIOS PARA ADOÇÃO DE PRATICAS SUSTENTÁVEIS

Por que praticas sustentáveis?

O consumo sustentável é um conjunto de praticas relacionadas à aquisição de produtos ou serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta.

***Pesquisa mostra: A grande maioria dos consumidores brasileiros são iniciantes ou indiferentes a compra sustentável

 

Panorama do consumo consciente no Brasil: desafios, barreiras e motivações.

 Pesquisa AKATU 2018

Vamos Praticar Sustentabilidade

* Objetivos da Pesquisa

Analisar a evolução e aprofundar a compreensão em relação à:

  • Consciência e comportamento do consumidor brasileiro rumo ao consumo consciente;
  • Percepção e expectativa do consumidor brasileiro quanto às praticas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas.

*METODOLOGIA DA PESQUISA

COMO?

Abordagem quantitativa e entrevistas domiciliares

QUEM?

População: 16 anos ou mais, homens e mulheres, todas as classes

QUANTOS?

1090 entrevistas

Entrevistas em 12 regiões metropolitanas brasileiras

13 COMPORTAMENTOS AVALIADOS

Faz isso em sua rotina?

Vamos Praticar Sustentabilidade

  1. Lê atentamente os rótulos antes de comprar um produto
  2. Pede nota fiscal quando faz suas compras
  3. Separa o lixo de casa para reciclagem
  4. Quando possível, usa também o verso das folhas de papel
  5. Fecha a torneira enquanto escova os dentes
  6. Planeja as compras de alimentos
  7. Planeja as compras de roupas
  8. Compra produtos feitos com material reciclado
  9. Compra produtos orgânicos
  10. Espera os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira
  11. Evita deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados
  12. Desliga aparelhos eletrônicos quando não esta usando
  13. Passa ao maior numero de pessoas as informações sobre produtos
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Vamos Praticar Sustentabilidade?

 

NÍVEL DE CONSCIÊNCIA DO CONSUMIDOR

Definidos 4 níveis de consciência no consumo com base nos 13 comportamentos avaliados,segmentado pela quantidade de comportamentos que o consumidor declara”adotar sempre”ou “ter realizado” nos últimos 6 meses.

INDIFERENTES: 0 a 4 comportamentos

INICIANTES    : 5 a 7 comportamentos

ENGAJADOS   : 8 a 10 comportamentos

CONSCIENTE  : 11 a 13 comportamentos

Resultados

INDIFERENTES : 38%

INICIANTES     : 38%

ENGAJADOS     : 20%

CONSCIENTES  :   4%

A grande maioria dos consumidores são iniciantes ou indiferentes

Vamos Praticar Sustentabilidade

 

Resultados  significativos

Os consumidores mais conscientes é majoritariamente feminino e mais velho

O segmento de consumidores mais conscientes esta concentrado nas classes sociais mais altas e no grupo de maior escolaridade

 

GATILHOS PARA  A ADOÇÃO DE PRATICAS SUSTENTÁVEIS

Gatilhos emocionais têm um pouco mais de apelo do que os concretos, que beneficiam a própria pessoa.

 

Benefícios emocionais:

Se sentem muito motivados pelos benefícios mais emocionais: 70%

Contribuir para o futuro melhor de meus filhos e netos: 49%

Minha responsabilidade para um mundo melhor: 46%

Fazer parte de algo maior para o mundo: 43%

Oportunidade de mudar e evoluir como ser humano: 41%

Maneira de dar um bom exemplo aos outros: 40%

Fazer diferença positiva na sociedade: 38%

Experiência que faz bem: 37%

Abrir mão de praticas pouco sustentáveis pelos outros: 31%

Benefícios concretos:

Se sentem muito motivados pelos benefícios concretos: 45%

Traz benefícios à minha saúde: 22%

Pode simplificar a minha vida: 21%

Traz conforto para rotina: 20%

Traz praticidade para rotina: 19%

Evita que eu seja repreendido pelos outros: 18%

 

Conclusões que tiramos da Pesquisa:

-O desejo dos consumidores é pelo caminho da sustentabilidade, mas ainda há muito a ser feito.

-Urgente à conscientização de todas as pessoas para compra sustentável e dos benefícios para o meio ambiente.

-Prioritário um programa de educação ambiental para todas as escolas publica e privadas em todos os níveis.

-Muitas campanhas de propaganda devem ser feitas pelo poder publico e empresas privadas.

-Necessidade de legislação efetiva no sentido de incentivar as praticas sustentáveis por todos os cidadãos, empresas e entes públicos.

-Fiscalização atuante dos órgãos de controle para o comprimento da legislação.

Publicidade e o Meio Ambiente

Publicidade e o Meio Ambiente.
Em 50 anos, a população mundial passou de aproximadamente 2,5 bilhões (1950) para cerca de6 bilhões (2000). A industrialização crescente permitiu um aumento excepcional no consumo de produtos e teve como conseqüência o aumento também do lixo e da poluição. Para conter os danos ao meio ambiente de uma produção não-sustentável e garantir a sobrevivência das futuras gerações, a sociedade moderna terá de reformular alguns hábitos de consumo.
Vivemos numa sociedade de consumo, onde comprar e vender faz parte do cotidiano e toma muito tempo, recurso e energia. O problema é que geralmente não percebemos que esse simples ato pode ter reflexos negativos sobre o meio ambiente.

Ao comprar uma roupa nova, por exemplo, não nos damos conta de que, para produzir aquele tecido, foi preciso cultivar o algodão, e que isso implicou no uso de grandes quantidades de fertilizantes químicos e pesticidas, que contaminam o solo, a água e o ar. Atualmente, imensas áreas de terra são destinadas à monocultura do algodão que, com o passar dos anos, vai deteriorando o solo. Mais ainda, o processo de tingimento na indústria têxtil emprega grandes volumes de água e produtos químicos, que contaminam os cursos de água.
A grande pergunta que devemos nos fazer neste momento é: será que precisamos realmente de todos os produtos que consumimos? Se avaliarmos com cuidado, veremos que boa parte do que compramos em nosso dia-a-dia é fruto de uma falsa necessidade, de um exagero criado pela cultura do consumismo e dos bens descartáveis.
Hoje disseminado em praticamente todo o mundo, o fenômeno do consumismo não teria sido possível sem o bombardeio incessante da publicidade tentando nos convencer a comprar uma nova marca de sabão em pó, um novo modelo de eletrodoméstico, computador, automóvel etc..

A publicidade nos persegue em toda parte, e muitas vezes não nos damos conta disso. Está nas ruas, nas fachadas dos prédios, nos ônibus e nas vitrines. Também chama a nossa atenção em bancos, escritórios, hospitais, restaurantes, cinema e outros lugares públicos. Em casa, basta abrir o jornal, ligar o rádio ou
a televisão. Muitas vezes, ela vem pelo correio: são as ofertas e propagandas que nos enviam os supermercados e as empresas, recomendando seus produtos e serviços.
Mas existe um tipo de publicidade que nos atinge, fazendo de nós mesmos os veículos de divulgação da marca. Sem perceber, fazemos publicidade gratuitamente ao usar roupas, sapatos, bolsas e outros objetos com etiquetas visíveis. É realmente muito difícil não ser afetado por essa publicidade massiva, que se incorporou a
todos os aspectos de nossa vida e nos emite mensagens o tempo todo, de forma direta ou velada.

 

Armas que convencem

Propaganda e publicidade são dois termos que geralmente se confundem. A primeira diz respeito à divulgação de idéias, e pode ter conteúdo político, religioso ou social. Em geral visa orientar os cidadãos a respeito de questões de interesse público, como campanhas de saúde, trânsito, higiene e até programas políticos. Já a publicidade é uma mensagem de interesse comercial – visa apresentar vantagens de um determinado produto de forma a convencer o público da necessidade de adquiri-lo. A publicidade é um meio eficiente para tornar o produto conhecido e prestar informações para ajudar o consumidor a fazer uma escolha e até a aprender a consumir melhor. O problema é que, em vez de fornecer informações para um consumo racional e consciente, as mensagens publicitárias exploram pontos vulneráveis do público para convencê-lo de que o produto é realmente necessário. Assim, ela apela para os desejos, gostos, idéias, necessidades, vaidades e outros aspectos da nossa personalidade. Você já reparou como são as pessoas que aparecem nos anúncios publicitários? Geralmente são de classe média ou alta, bonitas, saudáveis, felizes e bem-sucedidas. Nunca nos mostram uma mulher trabalhadora, sozinha, com cinco filhos ou uma dona de casa vivendo num bairro marginal. A pobreza, com todas as suas características, é um problema completamente alheio ao mundo da publicidade. A publicidade é fruto de um elaborado plano de marketing, que utiliza vários tipos de estratégia para atingir o seu público-alvo, aquele a que o produto se destina. Para vender produtos higiênicos, cosméticos e alimentos, por exemplo, elaboram-se anúncios dirigidos para as mulheres. Neles, o que aparece não é uma mulher comum, mas um estereótipo de mulher, criado pela nossa cultura. Assim, as mulheres que anunciam cosméticos devem ser jovens, belas, magras e atraentes. Já para anunciar um produto de limpeza, a mulher deve ser perfeita e estar numa casa esplêndida e mais limpa que um laboratório clínico.
A publicidade dirigida ao homem geralmente explora seu desejo de obter êxito e de ser atraente e viril. O homem típico da publicidade é bonito, tem conta no banco, um bom carro, uma bela casa, uma mulher bonita e fala pelo telefone celular. Na propaganda, quase tudo é permitido, pelo menos em muitos países onde a legislação é frágil. Freqüentemente explora-se a imagem da mulher seminua para fazer todo tipo de propaganda, desde um simples refrigerante até um sofisticado e caro automóvel esportivo. Como no jogo publicitário existe muita competição comercial, as empresas de publicidade vivem em busca de formas cada vez mais sensacionais e novas para atingir o público com suas mensagens. São muitos os apelos: vão desde colecionar pequenos brindes que vêm com os produtos até juntar tampas de garrafas, embalagens, entre outras coisas, para concorrer a prêmios ou trocá-los por um objeto qualquer. Quase sempre o anúncio ou peça publicitária se vale da síndrome do “todos têm e por isso eu também devo ter” e procura mantê-la viva. Isso faz com que as pessoas ajam pelo impulso, seguindo a ordem ditada pelo anúncio, sem questionar as reais necessidades ou mesmo a qualidade ou preço dos produtos. Além de fazer mal ao nosso bolso, essa atitude, dentre outros efeitos nocivos, acaba por prejudicar o meio ambiente, com o acúmulo de lixo e de poluição gerado por uma produção não sustentável.
A publicidade também explora a preocupação das pessoas com a saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lista de remédios essenciais não inclui mais do que 250 produtos, mas o mercado está saturado de itens oferecidos ao consumidor como “indispensáveis”. Com isso, promoveu-se o uso irracional de medicamentos, um verdadeiro problema de saúde pública em muitos países da América Latina.

 

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Publicidade e o Meio Ambiente

Crianças e jovens: os alvos mais vulneráveis

As crianças e os jovens são ainda mais vulneráveis à publicidade do que os adultos. Isso acontece porque eles ainda não têm uma mentalidade crítica bem desenvolvida, nem a capacidade de ver o que está por trás da mensagem publicitária. E como os jovens constituem um grupo cada vez maior de consumidores em potencial, eles são um importante alvo na mira das empresas de publicidade. As crianças de hoje sofrem influência da globalização cultural no mundo dos brinquedos. A boneca americana, as figurinhas de guerreiros intergalácticos, bonecos japoneses e tantos outros heróis fabricados pela mídia são brinquedos encontrados em qualquer lugar do mundo. Com essa globalização, que se expressa não somente nos brinquedos, mas também na publicidade de um grande número de produtos, as particularidades de cada povo e cada cultura tendem a apagar-se. Nesse sentido, a publicidade massiva desempenhou e continua a desempenhar um papel importante. É natural que as crianças passem a valorizar e desejar aqueles mesmos brinquedos que vêem na televisão, pois elas não têm discernimento suficiente para compreender que uma simples boneca possa significar a substituição de valores culturais e a importação de um estilo de vida que pode não ser o mais adequado para ela.
Nos anúncios dirigidos aos jovens, geralmente explora-se a fragilidade de uma personalidade em formação. É evidente, por exemplo, a intenção de criar uma identidade e um estilo de vida próprios, explorando a necessidade que os jovens têm de fazer parte de um grupo e ser aceito por ele. A propaganda dirigida aos jovens manipula de tal forma os desejos mais comuns na juventude que fica muito difícil resistir e ser diferente.
As marcas são um bom exemplo de tudo isso. Grandes marcas de jeans e calçados atingiram um lugar privilegiado no mercado. Este é o resultado de anos e anos de publicidade perseverante, que acaba por nos parecer natural, familiar e até mesmo verdadeira.
O Código Internacional de Prática Publicitária da Câmara Internacional do Comércio estabeleceu que “os anúncios em nenhum caso devem explorar a credulidade natural ou a falta de experiência da criança,nem podem prejudicar o seu senso de lealdade e não devem influenciá-la com afirmações ou imagens que possam resultar em prejuízo moral, mental ou físico”. Apesar disso, os apelos à juventude, atração, sexo e liberdade são repetidos à exaustão em todos os veículos publicitários disponíveis.
Um dos efeitos disso é que muitos agora só querem usar roupas e sapatos de marca, ainda que sejam mais caros e não necessariamente de melhor qualidade. A mensagem embutida nas etiquetas da moda passa subentendida entre os jovens: “usando essas marcas, mostro ao mundo que tenho dinheiro suficiente para comprá-las; isso faz com que eu me sinta melhor e mais seguro”.
E o mais grave: jovens de todas as idades estão expostos a todo tipo de propaganda de bebidas alcoólicas e cigarros, que mostram esses produtos como símbolos de sucesso e bem-estar e escondem a verdadeira face dessas drogas, cujo consumo causa dependência química, doenças e não raro a morte. O resultado disso é que cada vez mais jovens são levados ao vício do álcool e do fumo.

Publicidade enganosa ou abusiva

Existem casos em que a publicidade contém informações falsas, que induzem o consumidor a erros na sua decisão de compra – é a chamada publicidade enganosa, uma prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. Trata-se de um crime, mas no mercado não faltam exemplos desse tipo de deslealdade: são produtos emagrecedores, remédios milagrosos, planos de saúde sem carência e até financiamentos sem juros. Geralmente o consumidor só percebe que foi enganado depois que pagou a conta. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a publicidade tem o mesmo efeito de um contrato e deve firmar o compromisso do fornecedor em relação ao consumidor: assim, o fornecedor deverá cumprir tudo o que foi prometido no anúncio. Caso contrário, o consumidor tem o direito de exigir, na justiça, o cumprimento forçado da obrigação. Ele pode optar também pela substituição do produto ou do serviço por outro equivalente ou ainda rescindir o contrato e exigir a devolução do valor pago, acrescido da devida correção monetária.
Já a publicidade abusiva é aquela que explora a fragilidade do consumidor, incita o medo, a violência ou qualquer comportamento prejudicial à saúde, à segurança e ao meio ambiente. A idéia de publicidade abusiva está relacionada a valores da sociedade e, por isso, geralmente não resulta em prejuízo econômico para o consumidor. Mas existe um prejuízo de caráter moral, o que também dá ao consumidor o direito de ser indenizado.
Como o caso envolve a prática de um crime, o consumidor pode procurar uma delegacia de polícia para registrar a queixa. E se o fornecedor se recusar a cumprir os termos do anúncio, o consumidor deverá denunciar o problema ao Procon ou ao Ministério Público, que poderão inclusive exigir que a propaganda seja suspensa.

O consumidor deve, ainda, levar o caso ao Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), um órgão fiscalizador que poderá suspender ou recomendar alterações à peça publicitária. As denúncias feitas ao Conar são julgadas por uma comissão de ética formada por representantes das agências publicitárias, anunciantes, veículos de comunicação e consumidores. Só em 2001, o Conar instaurou 264 processos, que resultaram na suspensão de 97 anúncios.

 

Em busca do consumo sustentável

Como vimos nos módulos anteriores, um consumo não sustentável tem impacto negativo no meio ambiente e na sociedade como um todo. Esse estilo de vida que fomenta uma “cultura descartável”, um consumo sem limites, ameaça por si mesmo a sobrevivência da atual e das futuras gerações. Na fabricação de automóveis, refrigeradores e outros eletrodomésticos, por exemplo, utiliza-se muita energia e matérias-primas, como metais e petróleo, que são recursos não renováveis. No próprio processo de elaboração são usadas grandes quantidades de produtos químicos que, não sendo tratados, vão diretamente contaminar o solo, a água e o ar.
Os produtos que consumimos nem sempre são de boa qualidade. Muitos deles são fabricados de modo que tenham curta duração e não permitam consertos ou reutilização. Assim, vão rapidamente parar nos aterros ou lixões, onde geram mais contaminação. Se mantivermos esse estilo de vida não sustentável, exercendo excessiva pressão sobre o meio ambiente, dentro de algum tempo poderemos levar o planeta a um colapso.
Antes que isso ocorra, precisamos reagir contra o consumismo desenfreado preconizado pelas mensagens publicitárias. Para isso, em primeiro lugar, é preciso desenvolver nossa capacidade crítica em relação à publicidade, para evitar a manipulação da nossa liberdade de escolha. É preciso também estar atento para os vários aspectos da elaboração do produto, antes, durante e depois da fabricação. Temos que adotar o hábito de avaliar etiquetas e embalagens, verificar a natureza do produto, sua qualidade, sua real utilidade, se o preço corresponde ou não à qualidade e qual pode ser seu impacto ambiental e social.
Na hora de comprar, é importante levar em consideração todos esses fatores, mas talvez o mais difícil, e o mais importante, seja não perder jamais de vista asnossas reais necessidades, e evitar os exageros criados por uma cultura consumista.

 

Além do “consumo verde”

A consciência ambiental da população tem estimulado o mercado a levar em conta implicações   ambientais dos produtos desde sua elaboração. Hoje, quase todas as empresas querem aparecer como protetoras do meio ambiente. No entanto, nem sempre isso reflete uma verdadeira preocupação da empresa em melhorar seus produtos do ponto de vista ambiental.
Em muitos países europeus onde a certificação ambiental já é uma instituição legal, as empresas realmente têm mudado. Vender um detergente que danifica o meio ambiente hoje é muito mais difícil, porque o consumidor já está consciente e informado de seus efeitos negativos. A realidade dos países
pobres ou em desenvolvimento é outra. Um selo verde num produto não significa necessariamente que ele não danifica o meio ambiente. A menos que isso seja certificado por organismo responsável ou uma instituição independente, inscrições no rótulo feitas pela própria empresa, do tipo “produto ecológico” ou “ambientalmente amigável”, ou qualquer coisa do gênero, não são confiáveis.
Além disso, para quem vive nos países em desenvolvimento, o problema envolve questões que vão muito além do consumo verde, ou seja, aquele que não prejudica o meio ambiente. Promover o consumo sustentável nesses países significa, antes de mais nada, garantir que as populações de baixa renda tenham acesso ao consumo de produtos e serviços que atendam às suas necessidades básicas. Quanto àqueles que já possuem condições econômicas de garantir o atendimento de suas necessidades básicas, precisam aprimorar suas escolhas, optando por produtos e serviços ecologicamente corretos e socialmente justos.

 

CEBDS reúne empresários para debater desafios de sustentabilidade

CEBDS reúne empresários para debater desafios de sustentabilidade.
A necessidade de implementação de um mercado de carbono e a urgência do melhor uso e tratamento dos recursos hídricos são,atualmente,alguns dos principais desafios que o Brasil enfrenta para alcançar um modelo sustentável de crescimento nos próximos anos.Essas foram algumas das principais conclusões entre os participantes do Congresso Sustentável 2018,realizado em 11 de setembro pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) no Teatro Santander,em São Paulo.

Durante o evento, que reuniu a alta liderança de grandes empresas brasileiras-responsaveis por gerar mais de 1 milhão de postos de trabalho no pais em diversos segmentos-foi apresentada a Agenda CEBDS por um País Sustentável.O documento,contem 10 propostas elaboradas pelos CEOs das empresas associadas à organização.

*Aumento de fontes renováveis nas matrizes energéticas, segurança hídrica, expansão do saneamento básico, soluções para transição a uma economia de baixo carbono, mecanismos financeiros de estimulo a praticas sustentáveis e equidade de gênero no mercado de trabalho são alguns dos temas abordados.

 

Mercado de Carbono

A adoção de um modelo de mercado de carbono como instrumento eficiente para estimulo à redução de emissões foi um dos consensos entre os empresários participantes do congresso. A falta de um engajamento maior do setor publico para a implementação desse mecanismo de precificação de carbono, contudo, foi mencionada como um obstáculo a ser superado.

“Somos a favor da precificação de carbono, e entendemos que a melhor forma de fazer isso é olharmos para o credito de carbono como uma solução que movimenta a economia. O CEBDS tem liderado essa discussão para que metas de intensidade e previsibilidade para o investimento sejam reguladas e mensuradas” disse André Lopes de Araujo, presidente da Shell Brasil.

CEBDS reúne empresários para debater desafios de sustentabilidade

 

Saneamento

O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, destacou o alto engajamento da sociedade durante as eleições deste ano, que propicia conscientização da população sobre o seu papel no processo de transformação. O executivo destacou, contudo, que o Estado precisa estabelecer condições básicas para garantir a segurança dos investimentos a serem feitos pelo setor privado.

“Por que o setor elétrico cresce? Porque existe um arcabouço confiável e claro e, assim, as empresas vêm investir com retorno aceitável. Por que a questão financeira é conturbada quando se trata do saneamento? Porque esse problema não esta na tela da televisão, mas temos milhões de brasileiros sem água e esgoto”, disse Rial. ”É impossível investir no setor tendo que negociar com 5.600 municípios brasileiros. O Estado não provê algo fundamental, que é saneamento básico”.

As falhas nos sistemas existentes de tratamento de água foram colocadas pela presidente da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia. Ela lembrou que são despejados em rios, mananciais e córregos o equivalente a seis mil piscinas olímpicas de esgoto bruto em todo o País, enquanto 27% dos reservatórios monitorados pela Agencia Nacional de Águas (ANA) estão secos.

“A gente não tem esse assunto na agenda política. A considerar a evolução que tivemos na água nos últimos 10 anos, vamos ter em 2050 uma grande frota de carros elétricos andando em ruas com esgoto a céu aberto.” Essa é a dicotomia entre tecnologia avançada em energia e agronegócio, com o qual ainda perdemos 37% de toda a água que captamos”,comparou a executiva.

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Energia Renovável

O presidente da Vestas Brasil & Cone Sul, Rogerio Zampronha, observou que a energia eólica já representa 9% da matriz energética brasileira.” No ano passado, o volume de emissões de carbono que deixou de ocorrer por causa da fonte eólica é o mesmo que teria se deixassem de circular 16 milhões de veículos, o que equivale a 85% da frota hoje no estado de São Paulo”

CEBDS reúne empresários para debater desafios de sustentabilidade

O diretor de Relações Institucionais da Federação de Bancos (FEBRABAN), Mario Sergio Vasconcelos, apresentou um estudo de viabilidade de financiamento para projetos de energia solar fotovoltaica, realizado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.” A FEBRABAN vem buscando os caminhos possíveis para uma economia de baixo carbono, e temos avançado nos últimos quatro anos. Cerca de 27% dos empréstimos do setor já são destinados a investimentos de baixo carbono”

Para Andre Clark, CEO da Siemens, o Brasil caminha para um powerhouse de geração de energia.” A transição energética passa por três coisas:tecnologia,mudanças climáticas e mercado consumidor. O Brasil foi protagonista em estabelecer marcos,e estamos no centro dessas mudanças.Estados Unidos,China e Europa fazem a transição por causa do carvão. Nós fazemos pelo uso da terra e da água”,compara.

O Sustentável 2018 foi patrocinado pelo Santander, Itaú, Braskem, Philip Morris do Brasil, Instituto Clima e Sociedade e Instituto Arapyaú, e contou com apoio da Nespresso e Filtros Europa. O evento teve suas emissões de carbono compensadas, através de compra de creditos de carbono ou plantio de arvores, em parceria com a Neutralize Carbono.

COMO TIRAR O DINHEIRO DO LIXO

COMO TIRAR O DINHEIRO DO LIXO

Impostos verdes, capazes de onerar ou premiar empresas conforme seu impacto sobre o planeta são realidade em dezenas de países. Mas, no Brasil mergulhado em crise, é difícil inventar novas taxas, segundo participantes do fórum realizado pela “Folha”.
O desfio é encontrar outras maneiras de inibir a destruição dos recursos naturais, como adaptação de tributos já existentes e a criação de comércios ambientais nos moldes do mercado de credito de carbono.

PLASTICO

COMO TIRAR O DINHEIRO DO LIXO

Transformada em vilã nos últimos anos devido a sua onipresença em forma de poluição, a cadeia do plástico agora tenta se redimir.

Alem de ações para reduzir o consumo e aumentar a reciclagem, o esforço inclui iniciativas que dão nova vida ao plástico que virou lixo.

Depois de descartado, 79% do material vão parar em aterros ou no meio ambiente. Mais de 8 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos todos os anos.O problema ambiental levou a ONU a declarar uma “guerra” para reverter o quadro.

O chamado repercute no setor privado. Em junho ultimo, a marca Seda, da Unilever, passou a usar plástico reciclado em suas embalagens. Mas a reinserção na linha de produção, por enquanto é pouco difundida e usada. A opção se restringe a estratégias de poucas, e grandes, companhias, como a Unilever.

A alemã Adidas integra o pequeno grupo que reutiliza plástico recolhido dos oceanos. Em parceria com a ONG Parley for the Oceans, lançou em 2017 seu primeiro tênis feito com 95% de plástico reaproveitado.

Quando se considera a quantidade de lixo que boia pelos mares, no entanto, essas iniciativas são avaliadas como tímidas.

*Para começar a resolver o problema, teríamos que ter um projeto envolvendo todos os segmentos privados e públicos.
As empresas querendo usar o reciclado, pessoas comprando e políticas de remuneração para o material recolhido.

No Brasil, as recicladoras aguardam esse momento. São cerca de mil empresas que tem condições de trabalhar mais. Existe capacidade ociosa nas recicladoras.

O desafio é entregar plástico reciclado em maior quantidade e qualidade, e atingir grandes clientes.

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COMO TIRAR O DINHEIRO DO LIXO

SELO de CERTIFICAÇÃO

 

Reciclagem de embalagens

COMO TIRAR O DINHEIRO DO LIXO

Uma das alternativas ao desenvolvimento de programas de reciclagem que vem crescendo no setor de embalagens é o sistema de compensação com a emissão de certificados, semelhantes ao de credito de carbono.
Com ele, as empresas terceirizam a obrigação de recolher as embalagens que colocam no mercado para cooperativas de catadores, com a medição de uma certificadora.
Os certificados são baseados em notas fiscais, que indicam que os materiais pós-consumo foram comprados pelas recicladoras.
O selo Eureciclo é uma dessas certificadoras, criada em outubro de 2016. Por meio de pacotes de credito anuais, separados por tipo de resíduo, o selo vende para as empresas a certeza de que as cooperativas retiraram do ambiente a quantidade de embalagens necessária.

 

LICENÇA  AMBIENTAL

Regulador

As empresas do estado de São Paulo que usam embalagens têm de apresentar comprovação de reciclagem desses materiais para obter licenças de manutenção e implantação de novas atividades.

Essa é a regulamentação estadual da diretriz de logística reversa da PNRS, aprovada em 2010.

O acordo foi firmado com cerca de 200 empresas de alimentos, bebidas e brinquedos, a Secretaria do meio Ambiente e a Cetesb,órgão ambiental do estado,em maio de 2018.A Cetesb é a fiscalizadora do processo.

A regra estadual incorpora as metas já estabelecidas para embalagens no acordo setorial: este ano, deve recolher 22% do que foi produzido. Para o período de 2019 a 2021, a meta ainda não foi definida pelo setor de embalagens.

Os prazos para a adequação das empresas a essa regra que vincula licença ambiental a comprovação de logística reversa dependem do tamanho das instalações das empresas. Até outubro deste ano, vale para aquelas que têm área construída acima de 10 mil metros quadrados. O prazo é março de 2019 para empreendimentos com área construída acima de mil metros quadrados e até 2021 para todos os empreendimentos sujeitos ao licenciamento ordinário.

São Paulo é o estado em que a normatização do acordo setorial das embalagens esta mais avançada.

Um dos pontos negativos para o desenvolvimento da reciclagem no país é que são as empresas produtoras que definem as metas e os cronogramas para atingi-las.

·        A sociedade tem que exigir metas mais ambiciosas para acelerar o crescimento da coleta e da reciclagem.
Fonte: Seminário Folha – Economia Limpa – 3° Edição.
Embalagens – Mara Gama
Plastico – Nadia Pontes

Edificações Públicas Sustentáveis

Edificações Públicas Sustentáveis, critérios e parâmetros sustentáveis para orientação quanto as melhores praticas para planejamento e projeto de equipamento público.

ARQUITETURA PASSIVA: conforto térmico, luminoso e acústico

É recomendável observar as seguintes diretrizes na concepção dos projetos:

  • Orientação solar: buscar uma orientação adequada do edifício em relação ao sol e aos ventos, que afetam a temperatura, a luminosidade e os custos de refrigeração;
  • Projetar fachadas de alto desempenho, protegendo-as da incidência direta do sol, propiciando conforto aos ocupantes e reduzindo as necessidades de aquecimento e refrigeração artificiais, através da utilização de recursos arquitetônicos como brises,venezianas,malhas metálicas,telas solares,beirais,marquises e sheds que proporcionam conforto térmico às edificações;
  • Adotar o uso de telhados verdes que auxiliam na obsorção da água da chuva, reduz o escoamento e proporcionam uma filtragem natural da mesma, alem de proporcionar isolamento térmico e acústico;
  • Selecionar materiais com massa térmica favorável, que reduzam a necessidade de eletricidade pelo sistema mecânico para mantê-lo refrigerado;
  • Utilizar materiais com elevado Índice de Refletividade Solar (SRI),que ajudam a reduzir ilhas de calor,com o uso de cores claras nas paredes,tetos e pisos;
  • Conciliar o sistema de iluminação natural com o sistema de iluminação artificial, pois sabemos que a iluminação é a maior responsável pelo consumo de energia. A iluminação natural pode ser obtida através da utilização de recursos arquitetônicos como domus translúcidos, aberturas controladas e direcionadas, iluminação zenital, etc;
  • Maximizar a ventilação natural através de técnica como ventilação cruzada, parede ventilada, ventilação por efeito chaminé, ventilação pelo atico,ventilação pelo piso etc;
  • Realizar estudos para o conforto acústico dos ambientes, verificando-se a atenuação sonora através do envelope do edifício, projetando-se barreiras acústicas e utilizando-se materiais de absorção e isolamento acústicos.

 

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MATERIAIS

A seleção dos materiais utilizados nos edifícios públicos também deve ser priorizada no processo de projeto. Existem duas questões principais a considerar:

– o impacto ambiental dos materiais trazidos para o edifício projetado

– minimização do descarte de aterros e incineração de materiais que saem do edifício

Deve-se dar preferência a materiais reclináveis ou reutilizáveis e biodegradáveis, não poluentes e atóxicos, alem daqueles que possuem grande resistência e durabilidade, que reduzam a necessidade de manutenção. Por exemplo, deve ser privilegiado o uso de madeira de reflorestamento, exigindo-se a certificação de origem florestal (FSC), ou tintas e vernizes ecológicos a base de água com baixa emissão de COV-Composto Orgânico Volatil-que não liberam CO2 e COV,dois gases danosos ao meio ambiente.

Eficiência Energética

 

A redução dos custos e consumo de energia podem ser alcançadas através da adoção de projetos e obras que tenham como premissa a eficiência energética e a sustentabilidade.

De maneira geral, os prédios públicos apresentam muitas oportunidades de redução de consumo de energia por meio de medidas simples, como aquisição de equipamentos elétricos mais eficientes e alteração de hábitos de utilização.

Edificações Públicas Sustentáveis

Atenção para :

  • Sistema de iluminação
  • Sistema de ar-condicionado
  • Sistema de microgeração fotovoltaica conectado à rede elétrica
  • Equipamentos Eletromecânicos
  • Elevadores

Uso Racional da Água

Recomenda-se o reaproveitamento de água de chuva, projetando reservatório para águas coletadas de cobertura e pavimentos dos lotes edificados ou não, que tenham áreas impermeabilizadas. Água coletada para finalidades não potáveis.

Recomenda-se um sistema independente de alimentação de bacias sanitárias: as águas pluviais provenientes da cobertura são coletadas através de calhas e conduzidas por meio de tubulações e caixas de passagem até um reservatório de coleta onde passam por filtros e cloradores.

A água então é recalcada para um reservatório superior exclusivo pra este sistema e distribuída para as bacias sanitárias por gravidae.

Dispositivos de redução de consumo

Recomenda-se a limitação de vazão de utilização, dando preferência ao uso de equipamentos economizadores de água, no caso de bacias sanitárias (descargas),torneira e chuveiros

A implantação de medidores individualizados de consumo e seu gerenciamento através de sistemas informatizados também são medidas que promovem a racionalização do consumo de água.

 

Fonte: Manual de Sustentabilidade para Edificações Públicas
Projetos e Obras – Prefeitura de São Paulo – Secretaria Municipal de Serviços e Obras.

 

Pensamento no Ciclo de Vida!

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O pensamento no ciclo de vida é um conceito que integra estratégias de produção e consumo sustentáveis, mas diferente da analise de ciclo de vida, ainda que varias das ferramentas a ela relacionadas possam ser utilizadas para embasar o pensamento,como LCA (Life Cycle Assessment –Avaliação de Ciclo de Vida ) e LCC ( Life Cycle Costing – Custo de Ciclo de Vida).

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ENERGIA RENOVAVEL

ENERGIA RENOVÁVEL

Com o objetivo de diminuição da emissão de gases do efeito estufa e as políticas de créditos de carbono tem impulsionado os países a investirem na diversificação de suas matrizes energéticas e incluírem fontes de energia renovável em suas produções. Tal panorama é impulsionado, ainda, pelo Acordo de Paris, estabelecido durante a COP21(Conferencia das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, realizada em 2015),na qual 197 países se comprometeram a adotar medidas sustentáveis.

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